quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O cosmos se expande mais rápido que o previsto. É isso mesmo, produção?

Sabe aquelas pessoas que adoram ler boas notícias? Eu sou uma delas. Embora este tipo de notícia esteja cada vez mais raro ou, ao menos, apareça em letras miúdas num canto obscuro dos grandes portais de informação. Pois, hoje, me deparei com um destes achados! 

O artigo Cosmic curveball: Is the universe expanding even faster?
algo como Problemática cósmica: o universo está se expandindo ainda mais rapidamente?) publicado no site The Big Story, da AP Org (veja o link no rodapé), descreve como os cientistas estão abismados diante da velocidade com que o cosmos está se expandindo – muito além do previsto, levando-os a repensar tudo o que (acreditavam que) sabem sobre o Big Bang.

Gostou?

Então vamos lá :D

O pessoal do Space Telescope Science Institute, da NASA - com a ajuda do telescópio espacial Hubble – mediu a distância de 2, 4 mil estrelas para calcular a taxa de expansão do universo. Até aí tudo bem. O que está fazendo os cientistas coçarem suas inteligentes cabeças é o resultado desta medição. O número obtido demonstra uma expansão que se verifica a taxas entre 5% a 9% mais rápidas do que outras medidas cientificamente aceitas. Estas medidas em curso calculam a taxa de expansão com base na radiação cósmica, a partir de um ‘fundo’ de 380.000 anos após o Big Bang.

O novo estudo, divulgado na semana passada pela NASA, deve ser publicado no The Astrophysical Journal, para a comunidade científica conhecer todos os seus detalhes. E os detalhes fazem toda a diferença, neste caso. De acordo com o Prêmio Nobel de Física (2011) Adam Riess, principal autor do estudo, as novas constatações podem resultar num fato muito simples: a compreensão básica da ciência sobre o que acontece com o universo nos últimos 13,8 bilhões de anos - após o Big Bang – pode estar um tanto fora de ordem.

Por enquanto há duas possibilidades: o conjunto de dados está errado – o que os cientistas consideram o mais provável, embora não consigam encontrar o tal erro.... Ou a taxa de expansão do universo se acelerou desde há 13,8 bilhões de anos. E, se for este o caso, como defende Riess... bem... então nossa compreensão do universo está longe de ser a ‘correta’ ou muito menos a ‘definitiva’.

“É como se nós estivéssemos olhando para alguém no quarto certo, mas da parede errada”, diz Riess.

Segundo Riess e o coautor do estudo, Alex Filippenko, de Berkeley, há muitas explicações possíveis para esta expansão mais veloz do universo. Pode ser que haja, por exemplo, uma ‘partícula misteriosa’, que os cientistas chamam de um neutrino estéril, e que embora ainda não tenha sido ‘vista’, pode mudar os cálculos e coloca-los fora do equilíbrio conhecido.  Pode ser que a energia escura esteja aumentando. Pode ser que o universo seja mais curvo do que o que foi teorizado. E pode ser que a Relatividade Geral de Einstein simplesmente não funcione quando olhamos para o universo inteiro. Ou talvez as medições estejam desligadas... ou... ou...

O astrofísico da NASA, John Mather, o astrofísico de Princeton, David Spergel, e o físico Sean Carroll, do Instituto de Tecnologia da Califórnia dizem que é possível que os cientistas tenham de voltar à prancheta cosmológica de desenho. "Ainda é muito cedo para dizer que o universo está brincando com a gente", disse Carroll, embora esteja ciente de que as medidas feitas para o estudo foram “sólidas e cuidadosas”.

Jana de Paula/ J'adhamn

Fonte: AP Org


Toda criação é livre!

Estar aqui. Estar aqui, onde? Estar aqui sozinha? Fica-se, de fato, sozinha? Bem, fica-se a sós.... Ah isso sim.

Quantas realidades existem? As realidades existentes são as únicas realidades reais? Eu posso criar realidades ilusórias e realidades reais e todas são tão realísticas! E todas são ilusórias. E todas são. Onde fica o momento presente? O momento presente é feito de quê? Quando trago o pretérito para o presente, o pretérito se torna mais que perfeito? E o futuro? Em que lapso de tempo ele é subjuntivo?

E quanto às cores? Elas existem? Digo, elas são reais ou ilusórias? E sendo tanto uma coisa quanto outra, eu posso mudar a cor das cores? Posso criar cores novas? Ou as cores são apenas resultados? Resultados de impulsos? Impulsos elétricos? Impulsos eletromagnéticos? Impulsos impulsivos? Impulsos criativos? Não se cria o cinza per se. Tipo, hoje eu vou criar os tons cinzentos. Um pensamento fininho, limitado deve vir antes.... Uma emoção convulsa.... Um temor... isso cria a palheta gris...

Daí, talvez não se possa mudar a cor das cores como elas se apresentam, mas pode-se ver e sentir e perceber o imenso potencial de ser ao mesmo tempo cores mais coloridas, mais vívidas... tipo ah!

Esta minha palheta gris cobre um espectro de cores realmente impressionante! Eu tenho pintado enormes painéis, retábulos, pôsteres e delicados pratos de porcelana com a palheta gris... produzido e dirigido filmes onde predominam os cinzentos, em todos os seus matizes. As películas alcançaram estrondoso sucesso nas minhas salas de exibição. Extensas filas nas bilheterias... muita pipoca e lencinhos de papel... Sim, o êxito comercial tem sido polpudo!
E, de repente, ficou tudo meio aborrecido, meio repetitivo... meio... cinza? Pois é.

E há um elemento que surge daí. A criação em gris jamais se limitou ao fator tempo-espaço. Criou roteiros épicos, religiosos, de aventura, romance, capa & espada, guerra & paz, science fiction, viagens ao centro da terra e pelo longínquo universo. E também produziu, é claro, pungentes documentários sobre a contemporaneidade. Não deixou de lado nenhum estilo. Ou seja, jamais se limitou ao conceito passado-presente-futuro. Como afirmar em sã/insana consciência que a palheta gris não é criativa?

Os pensamentos em cinza criam em cinza para bloquear outras palhetas? Os pensamentos temem ser descartados, postos de lado, caso parem de limitar a criatividade a seus próprios muros, às cinzas paredes de seus domínios?

De que forma eu pulo fora da paleta gris?

Eu devo destruir os imensos estúdios criados pelo pensamento? Devo tocar fogo nos figurinos? Queimar os rolos bolorentos com centenas de milhares de quilômetros de acetato e vinil? Provocar um curto circuito nos fios que controlam andaimes, iluminação e cenário de palco? Preciso atear fogo na coxia? É hora de montar uma enorme fogueira para nela jogar milhares de volumes de romance, poesia, estratégia política e militar, economia, astrologia, teologia, filosofia, autoajuda? Talvez eu deva eliminar os instrumentos da orquestra.... Seria hora de eliminar todas as partituras e gravações? Toda música e canção, a trilha sonora da criação em tons cinza?

Não, não. Nada desta trabalheira. Apenas volto ao essencial. E o essencial Sou Eu. É onde, ao invés de destruir para recriar, eu simplesmente sonho. Sonho outros mundos, outras paradas, outras realidades, outras músicas, outras tantas cores. Aí, embora às vezes pareça escuro, nem o negro há. O negro já é criação. Assim como a chama ardente e todo o movimento primordial. O mundo cinza continua – toda criação é livre - e talvez, apenas talvez, seja capaz de captar o movimento primevo e se recriar a si mesmo. Tudo é permitido no lugar que Sou Eu.

Jana de Paula - J'adhamn

Ouça em audiobook no Soundcloud https://soundcloud.com/janadep/toda-criacao-e-livre


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Lugar de drama é no palco!


“Drama. E ao fim de cada ato, limpo num pano de prato, as mãos sujas do sangue das canções”. Estes versos, compostos pela cantora Maria Bethânia, estão carregados de drama. E quando se deixa que as palavras e a música se expandam um pouco mais, é possível sentir mais e mais camadas. Drama não passa mesmo disso – um ato. E como se sabe um ato ‘termina’ e ou se começa outro ato ou se encerra o drama.

Caso se expanda um pouco mais, é possível sentir o humor, a risada. Pois, findo o ato do drama, a Atriz retorna ao camarim e ‘pendura’ o personagem no cabide. Foi só um ato. A Atriz se olha no espelho e sabe que entre as opções que dançam à sua frente, há sempre uma carregada de drama – que é caminhar na Vida com “as mãos sujas do sangue das canções”.  É quando se permite que o personagem domine corpo, mente e espírito, cobrindo com um véu o fato de que se trata apenas de um ato, tornando a vida um drama que jamais sai de cartaz.

E, pelo visto, a Atriz é sábia. Ela ‘limpa com um pano de prato’. Ela permite que todos os outros personagens que vivem nela se ‘inteirem’, tomem consciência do ato executado, sem julgamentos. Enquanto ela limpa ‘as mãos sujas’ ela está ciente do personagem e de que se trata disso: um personagem. Ela não quer sair do camarim levando aquele personagem para outras paradas. Porque ela sabe que há outros caracteres que querem vir à tona, os da comédia, os insanos, os sofridos, os confusos e os esclarecedores.

Todos dançam à sua volta e todos merecem a mesma atenção, o mesmo cuidado. Alguns ela leva ao palco e – ao fim de cada ato – ouve os aplausos e os sente correndo livres pelo teatro. Outros permanecem ocultos para o público, mas não para ela, a Atriz. E, é claro, há os que são rejeitados pelos fãs ou pelos críticos. Mas para ela, a Atriz, tudo é canção, tudo é dança, tudo é vida. Até o dia em que ela decidir cancelar o show e permitir-se simplesmente Ser.



sábado, 26 de dezembro de 2015

Por que você me faz chorar?

Por que você me faz chorar? Por que eu faço você chorar? Uma Estrelinha, vinda diretamente do Berçário das Estrelas para o planeta Terra, descobre respostas para estas velhas perguntas, de um jeito muito peculiar. É uma história curtinha. Assim, se você é um adulto - o quase - experimente contá-la para esta criança, menino ou menina, com quem você convive. Durante os próximos cinco dias, a Amazon.com.br está oferecendo o livrinho "Por que você me faz chorar?", na versão e-book, DE GRAÇA, como promoção de lançamento! Depois de ler, por favor, deixe seu comentário na página da Amazon,com.br. E que comece a aventura. 





Baixe o livro aqui, DE GRAÇA, até 30 de dezembro de 2015


domingo, 13 de dezembro de 2015

12/12/15

Há três anos, às 3 horas da tarde, Eu estava conectada com todos aqueles que decidiram estar juntos para comemorar o fim do calendário conhecido. 'Tudo' só estava previsto até 2012. Por pura ignorância/desconhecimento alguns diziam que o mundo iria acabar. E, de fato, um mundo acabou naquele dia mesmo. Mas, como o sol e lua não despencaram, como continuaram em suas gaiolas, respiraram aliviados e seguiram fazendo as mesmas coisinhas de sempre, confiantes de que o susto passara.

De lá para cá, o puxão começou a ser sentido. Nada é mais como era antes. Absolutamente tudo está de cabeça para baixo. Mas, ao invés de permitir que isso ocorra, se preocupam com isso. Continuam no esforço de 'restaurar'. Temem o caos, a escuridão, a solidão. Tentam firmar seus pés na lama escorregadia. Mantêm sua confiança em instituições que tantas vezes lhes traíram. Cantam velhas canções de ninar para apaziguar feras vorazes, famintas de sangue. Vivem o velho clichê.

Meu antigo eu às vezes se emociona diante de tanta barbaridade, tanta ignorância, tanta estupidez, tanta manipulação emocional. E também se rebela e quase volta ao velho papel de Atlas... Sim, porque a rebeldia mais sofrida é a que carrega os pecados mundo. Mas, respiro milhões de vezes e volto para o meu camarote no topo mundo. E confirmo para mim mesma que não, não desejo representar nenhum dos papéis que este velho, cansado e findo mundo tem a me oferecer.

E é quando me dou conta que a 12-12-12 não foi apenas um mundo que acabou. Outro nasceu. E eu já vivo nele, insolente, arrogante e intratável. Que bom!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Some differences between a Pirate and a rat

The rat nibbles wholly by the edges, although it is hungry.

The rat takes the cache as defense.

It attacks only when its chances of winning are huge

- It prefers act on a trapped victim.

The Pirate sails the seas in search of adventure,


Explicit pillages, the ephemeral pleasure.

Under the black banner, he opens his nostrils to sip

The fragrant air from the ocean.

He does not seek victims, only partners

In his hazardous experiments.

The rat eats what does not belong to itself.


A wingless vampire, it grasps the pieces,

Licking the sweet and the salt that is on the table

Put to another person.

The Pirate is amoral. For him, gold is ecumenical.

Product of the entrails of the earth - whose soil he steps, daredevil - gold belongs to who knows better preserve his trunk.

However, the Pirate knows, too, that the land itself can claim their fair share

And swallow back the wealth that one day the sea will regurgitate.

The Pirate vampires not, knowing that wealth is infinite - and cyclical

The mouse’s pleasure is to lacerate, to raze.

When caught in the act of a ruse,

It lowers its eyes and makes victim’s face:

"-By God! Does lie a blame on me just because I was born a rat?"

Nevertheless, it is just a ruse. On the ‘corner of his eye’, it already sees a new delight,

And his eyes shine with delectation...

The mouse and its bunch of hooligans are first to abandon the ship;

But the Pirate defends the vehicle that transports him across the ocean,

because his vessel carries his Spirit

And, as rightly said the Poet, "Sailing is needed."

Picture by

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