sábado, 23 de agosto de 2014

O Buda morreu cagando sangue



Quando lemos os delírios teosóficos sobre os Mestres Ascencionados da Grande Fraternidade Branca ou os desvarios de alguns membros da Golden Dawn a respeito dos Adeptos dos graus mais elevados (que McGregor Mathers especulava que nem sequer teriam um corpo físico), ficamos com a impressão errônea de que a Iluminação transforma aqueles que a atingem em algum tipo de super-heróis, dotados de poderes sobrenaturais e imunes aos sofrimentos terrenos que afligem os pobres mortais não-iluminados que somos. Incapazes de sentir qualquer emoção, impossíveis de se ferir e imunizados contra qualquer tipo de doença, os Iluminados caminhariam por este vale de sombras, etéreos e inatingíveis, ou nem sequer caminhariam por este vale de sombras e, sim, habitariam uma dimensão superior, acessível apenas àqueles que transcenderam à condição humana.

Mas o Buda morreu cagando sangue.

Ao completar oitenta anos, quatro décadas depois de atingir a iluminação à sombra de uma figueira, o Buda e seus discípulos foram recebidos na corte do rei Cunda Kammaraputta, que lhes ofereceu um jantar no qual foi servido um prato feito com carne de porco. Quando provou a comida, o Buda sentiu um gosto estranho e disse ao anfitrião que levasse a comida embora, antes que ela fizesse mal aos outros convidados. Imediatamente, começou a sentir dores atrozes. Pouco tempo depois, teve uma hemorragia no reto e morreu, se contorcendo de dor. Especulações sobre a causa da morte - se a carne de porco estava envenenada ou se o Sakyamuni já estava doente antes disso, e nesse caso qual era a doença - podem ser lidas aqui, mas o ponto não é esse.

O ponto é que o Buda morreu cagando sangue.

Não é, obviamente, um caso isolado, e isso é outra coisa que é preciso ter em mente. Krishnamurti, por exemplo, morreu de câncer, assim como Sri Ramana Maharshi - e tenho certeza de que, fazendo um levantamento de como morreram os iluminados, encontraríamos muitos outros exemplos. Por outro lado, não consigo lembrar de nenhum santo ou iluminado, mas nenhum mesmo, que tenha se transformado em energia e partido para Shambhala em um raio de luz. Para não dizer que não conheço nenhum, sempre se pode argumentar que foi o que aconteceu com o Lao-Tsé que, depois de escrever o Tao-te King, montou num burrico, atravessou a fronteira da China e nunca mais foi visto.

Já o Buda, morreu cagando sangue.

Isso é mais importante do que parece à primeira vista. Se as pessoas são atraídas por um caminho espiritual na esperança de encontrar um atalho para chegar ao céu sem ter que morrer ou como um expediente para tirar o cu da reta e escapar do sofrimento e da dor, é quase certeza que, em algum ponto do trajeto, vão dar com os burros n'água. Se não se dedicarem a esse caminho com todas as forças e o levarem na flauta, ele não fará qualquer diferença na quantidade de sofrimento que terão de enfrentar no dia-a-dia. Por outro lado, se embarcarem no trajeto para valer e se empenharem com sinceridade, o mais provável é descobrirem que, longe de afastar a dor, vão é aprofundá-la. Porém, aprofundá-la nos dois sentidos da palavra - ela talvez se torne mais intensa, mas também mais significativa. Deixa de ser um sofrimento sem propósito para se tornar parte de um processo. Da mesma forma que o ferro aquecido ao rubro é moldado entre o martelo e a bigorna, é necessário uma pressão intensa - e, na maioria das vezes, constante - para que a consciência se liberte da identificação com o ego e (re)adquira sua forma verdadeira.

Mas, dirá você, tudo isso não desaparece quando se alcança esse objetivo? A consciência liberta do ego não deixa para trás todas as limitações humanas, demasiado humanas?

Lembre-se que o Buda morreu cagando sangue.

É um erro supor que a iluminação conduz alguém além da humanidade. Quando muito, ocorre exatamente o contrário. O iluminado é alguém que realizou plenamente a humanidade e que desenvolveu todo o potencial humano que normalmente fica entravado pelas restrições que o ego impõe. O mesmo processo que, do ponto-de-vista da consciência, parece um movimento desta em direção ao Si-mesmo, quando visto da perspectiva do inconsciente, surge como uma encarnação progressiva do Si-mesmo no mundo. Ou seja, não é a consciência que se desumaniza, mas o Espírito que se torna humano. E humano em toda a sua plenitude, abarcando a luz e a sombra, como a árvore de Nietzsche, cuja copa atingia os céus mas cujas raízes mergulhavam no inferno. A palavra perfeito, afinal de contas, significa "completo", e como a consciência pode ser completa se se concentrar apenas nos aspectos luminosos e felizes da existência?

É por isso que o Buda morreu cagando sangue.

por "Malprg"

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A solidão é a emancipação necessária

por Marcela Lagarde

Nos ensinaram a temer a liberdade; a ter medo de tomar decisões, medo da solidão. O medo da solidão é um grande empecilho na construção da autonomia, porque desde muito cedo e por toda a vida se formou em nós o sentimento de orfandade; porque nos tornaram profundamente dependentes dos outros e nos fizeram sentir que a solidão é negativa, e em torno dela se erigiu todo o tipo de mitos.

Esta construção se reforça com expressões como estas: "Você vai ficar sozinha?". "Por que estão tão sozinhas, meninas?", mesmo quando somos muitas mulheres juntas. A construção da relação entre os gêneros tem muitas implicações e uma delas é que nós, mulheres, não fomos feitas para ficarmos sozinhas, sem homens, mas que a o sossego das mulheres depende da presença dos homens, mesmo que seja só numa lembrança.

Essa capacidade construída nas mulheres de criar fetiches, guardando lembranças materiais dos homens para nos sentirmos sozinhas é parte do que se tem que desmontar, desconstruir. Uma chave para este processo é diferenciar entre solidão e angústia. Estar desolada, angustiada é resultado de sentir uma perda irreparável. No caso de muitas mulheres, a desolação sobrevém sempre que ficamos sozinhas, quando alguém não veio, ou quando chegou mais tarde. Podemos sentir a desolação a todo instante.

Outro componente da desolação e que é parte da cultura de gênero das mulheres é a educação fantasiosa pela esperança. A desolação acompanha a esperança: a esperança de encontrar alguém que nos tire o sentimento de desolação. A solidão pode ser definida como o tempo, o espaço, o estado onde não há outros que atuem conosco mesmas. A solidão é um espaço necessário para se exercer os direitos autônomos da pessoa e para ter experiências nas quais outras pessoas não participam de maneira direta.

Para enfrentar o medo da solidão, temos que reparar a desolação nas mulheres e a única reparação possível é colocar nosso eu no centro e converter a solidão num estado de bem estar próprio. Para construir a autonomia necessitamos de solidão e precisamos eliminar, na prática concreta, os múltiplos mecanismos que nós mulheres temos para não ficar sozinhas. Isso requer muita disciplina para não sair correndo para encontrar a amiga no momento que ficamos sozinhas.

A necessidade de contato pessoal no estado de dependência vital é uma necessidade de apego. No caso das mulheres, para estabelecer uma conexão de fusão com os outros, necessitamos entrar em contato real, material, simbólico, visual, auditivo ou de qualquer outro tipo.  A autonomia passa por cortar esses cordões umbilicais e, para consegui-lo, se requer desenvolver a disciplina de não pegar o telefone quando se tem angustia, medo ou uma grande alegria, porque não se sabe o que fazer com esses sentimentos, porque nos ensinaram que viver a alegria é relatá-la a alguém, mais do que gozá-la. Para as mulheres, o prazer existe apenas quando é compartilhado, porque isso legitima a experiência; porque o eu não existe.

É por tudo isso que necessitamos realizar um conjunto de mudanças práticas na vida cotidiana. Construímos autonomia quando deixamos de manter vínculos de fusão com os outros; quando a solidão é esse espaço onde podemos passar por coisas muito interessantes que nos põem a refletir. Refletir na solidão é uma atividade intelectual distinta a pensar na frente de outros.

Um dos processos mais interessantes aí é desfazer conexões; aceitar e receber o fragmentado e isto só é possível fazer na solidão. Outra coisa que se faz na solidão e que apóia a modernidade é duvidar. Quando estamos frente a outros, estamos comprometidos com a defesa de nossas ideias, mas, quando o fazemos em solidão, podemos duvidar. Se não duvidamos não podemos ser autônomas porque o que temos é pensamento dogmático.

Para ser autônomas, necessitamos desenvolver a crítica, sermos abertas, flexíveis, em movimento, alguém que não aspira construir verdades e isto significa uma revolução intelectual nas mulheres. Não há autonomia sem revolucionar a forma de pensar e o conteúdo dos pensamentos. Se ficamos a sós apenas para pensar nos outros, faremos o que sabemos fazer muito bem: evocar, rememorar, entrar em estados de nostalgia.

O grande cineasta soviético Andrei Tarkovski, em sua película “Nostalgia” fala da dor do perdido, do passado, daquilo que já não se tem. Nós, mulheres, somos especialistas em nostalgia e, como parte da cultura romântica, isto se torna um atributo do gênero feminino. O recordar é uma experiência da vida, o problema é quando na solidão usamos esse espaço para trazer os outros ao nosso presente, ao nosso centro, nostalgicamente. Se trata, ao contrário, de fazer da solidão um espaço de desenvolvimento do próprio pensamento, afetividade, sensualidade e sexualidade próprias.

Na subjetividade das mulheres, a onipotência, a impotência e o medo atuam como diques que impedem o desenvolvimento da autonomia, subjetiva e praticamente. A autonomia requer converter a solidão num estado prazenteiro, de gozo, de criatividade, com possibilidade de pensamento, de dúvida, de meditação, de reflexão. Se trata de fazer da solidão um espaço onde é possível romper o diálogo subjetivo interior com os outros e naquilo em que realizamos as fantasias de autonomia, de protagonismo, mas atreladas a uma grande dependência e onde se diz tudo o que não se faz na realidade, porque é um diálogo discursivo.

Necessitamos romper esse diálogo interior porque ele se torna um substituto da ação; porque é uma fuga onde não há realização da pessoa, porque o que se faz na fantasia não se faz na prática, e a pessoa fica contente pensando que já resolveu tudo, mas não tem os recursos reais, nem os desenvolve para sair da vida subjetiva intrapsíquica para o mundo das relações sociais, que é onde se vive a autonomia. Temos que desfazer o monólogo interior.

Temos que deixar de funcionar com fantasias do tipo: “eu conto, me diz, eu faço”. Se trata mais de pensar “eu sou, aqui estou, o que penso, o que quero, até onde, como, quando e porque” que são questões vitais da existência. A solidão é um recurso metodológico imprescindível para construir a autonomia. Sem solidão, não apenas cairemos na precocidade, como não desenvolvemos habilidades do eu. A solidão pode ser vivida como processo de vida.

Ter momentos de solidão na vida cotidiana, momentos de distanciamento na relação com outras pessoas é fundamental. E requer disciplina para distanciar-se sistematicamente num processo de busca do estado de solidão.  Vista como um estado do ser – a solidão ontológica – a solidão é um fato presente em nossa vida desde que nascemos. No fato de nascer há um processo de autonomia que ao mesmo tempo se constitui, de imediato, num processo de dependência.

É possível compreender então que a construção de gênero nas mulheres anula algo que ao nascer é parte do processo de viver. Ao crescer em dependência, através desse processo de orfandade que se constrói nas mulheres, isso cria um nós uma necessidade irremediável de apego aos outros. O trato social na vida cotidiana das mulheres está construído para impedir a solidão. O tratamento que ideologicamente se da à solidão e à construção de gênero anulam a experiência positiva da solidão como parte da experiência humana das mulheres.

Nos convertermos em sujeitas significa assumir que, de verdade, estamos sozinhas: sozinhas na vida, sozinhas na existência. E assumir isto significa deixar de exigir dos demais que sejam  nossos acompanhantes na existência; deixar de forçar os outros a que estejam e vivam conosco.

Una demanda tipicamente feminina é que nos “acompanhem”, mas é um pedido de acompanhamento de alguém que é fraco, infantil, carente, incapaz  de assumir sua solidão. A construção da autonomia trata de reconhecer que estamos sozinhas e de construir a separação e a distância entre eu e os outros.



terça-feira, 12 de agosto de 2014

Liberte-se dos contratos familiares, códigos que impedem que seja si mesmo

Funcionário e sua família - Debret - Século XIX
Os contratos familiares são uma espécie de “códigos” situados no mais profundo de nossas mentes, em forma de crenças e todo tipo de inibições que paralisam.

Marianne Costa conta que em determinado momento de sua vida escreveu num papel de pergaminho: “sou una fracassada”; depois, assinou-o com uma gota de seu sangue e o queimou. No lugar em que fez isso, plantou uma flor e começou a desenhar sua realidade liberada dessa maldição (É um ato 'psicomágico', onde nos liberamos desses códigos que recebemos de nossa família).

Um contrato é um acordo entre duas partes que se comprometem a dar algo e a receber algo em troca. Mas nem todos os contratos estão no papel, nem sequer são verbalizados ou tampouco estão no plano da consciência. Mais ainda, como no caso do nome, há contratos que aceitamos em desigualdade de condições, porque se 'selam' na mais tenra infância e a  criança intui que o seu não cumprimento implica não ser querido, o que significa a morte. 

Nosso cérebro mais primitivo nos dita a ordem de obedecer quando a ameaça é ser expulso do clã.

Estes contratos podem afetar nossos quatro egos:

Exemplos de contratos intelectuais:

Muitas das crenças que carregamos são contratos que mantemos com nossa árvore genealógica, ideias que nos transmitiram desde nossos bisavós e que não podemos questionar (Devemos nos desfazer de qualquer crença que não seja bela e útil para nós mesmos).

a) “Você será advogado como os homens prósperos dessa família" - Em árvores genealógicas onde o artista é considerado um morto de fome, e que realmente não pode fazer mais nada).
b) “Nessa casa se fala a língua cristã" - Não me venha com ideia de estudar idiomas ... você só tem que falar uma língua: a materna.
c) “Você é desajeitado como sua mãe” - Uma profecia que atua como maldição e acaba se cumprindo.
d) “Na vida temos que deixar as coisas da forma como as encontramos" - Sinal de que a árvore parou de crescer e se desenvolver.
e) “Um filho nunca deve superar seu pai” - Uma loucura absoluta que se conecta com a neurose do fracasso.

Os contratos intelectuais são como as “ideias irracionais” descritas por Albert Ellis, raízes de nossas emoções perturbadas e comportamentos desajustados. A psicogenealogia apresenta sua famosa e em muitos casos efetiva RET (Terapia Racional Emotiva), no sentido de que a família configura um esquema de crenças tóxicas que adotamos por lealdade e que se movem em quatro eixos fundamentais.

1) Se você não tem o que precisa, morre (“Se meu noivo me deixar, eu morro”). A herança tóxica é confundir necessidade com desejo. Se não comer, talvez morra, mas se quer um noivo e não o tem, prossegue-se vivendo…
2) Isto é terrível (“É terrível que eu tenha que cancelar minhas férias”). Excesso de autojulgamento. Não há, de fato, nada categoricamente mau o bom. Há fatos que nos causam maior ou menor dor. Se classificarmos os fatos dolorosos numa escala de 1 a 10 e no 10 colocamos a morte de um ser querido, que valor daremos ao cancelamento das férias?
3) Não suporto (“Não suporto a solidão”). Há situações que matam, insuportáveis. Crer que algo seja o limite entre a vida e a morte nos faz sentir agonizantes cada vez que isso acontece. Isso nos leva a preferir uma desastrosa relação amorosa à solidão, já que a solidão está proibida pela árvore, porque significa se aproximar da morte.
4) Se acontece algo desagradável, há um culpado e ele precisa ser condenado. A família nos ensina a julgar e buscar culpados em quem descarregar a responsabilidade do que aconteça, ou a culpar-nos a nós mesmos. Os acontecimentos são uma confluência de fatores, nada tem uma causa única. Se nos sentimos culpados por algo, o melhor remédio é uma fórmula com três elementos: aceitação, reparação e aprendizagem do acontecido, para evitar a possibilidade de repetir o mesmo erro no futuro.

Exemplos de contratos emocionais:
Costumam surgir em formato de inibições emocionais. Muito associados aos níveis de consciência infantis…

a) "Não cresça" - "Quando ficar maior, um dia vai abandonar seus pais". Esta ordem vai mantê-lo na idade emocional de 10 anos para o resto de sua vida.
b) "Nós torcemos pelo Madrid" - A partir do seu primeiro mês de vida, a criança já é membro de um clube de futebol. Quando crescer, não terá escolha, senão gostar de futebol e se não torcer para o Madrid, será considerado um traidor ou um doente.
c) “Não seja estúpido, não arranje namorada” - Fique com a mamãe ... ela não te trairá.
e) "O casamento é para toda a vida" - Ninguém jamais se divorciou nesta família, nós somos muito religiosos.

Os contratos emocionais nos ligam fortemente ao passado e fomentam relações baseadas na dependência emocional. Dissolver estes contratos é abrir afinal a porta da liberdade de amar, num nível de consciência superior.

Exemplos de contratos da libido:
Aqui estão todas as inibições sexuais e criativas
a) “Teatro-música-pintura são perda de tempo” - É como dizer que você não deve dedicar-se a coisas que não são rentáveis …
b) "Essa relação não combina com você" - Podemos perguntar: quem realmente não combina com você?
c) "Você vai se casar aos 25 anos e 26 terá sua única filha" - Este poderia ser um contrato inconsciente que se repete de geração em geração. Um projeto que árvore nós dá.
d)"A mulher que expressa desejo sexual é vagabunda” - Se o sexo da mulher é apenas um instrumento de procriação, se deve proibi-la de ter prazer com sua energia da libido e, finalmente, com a criação e a vida.

A proibição da homossexualidade e  das práticas sexuais que não existem no diretório da árvore, são também contratos, cuja violação nos bloqueiam a libido ou nos fazem sentir culpados e merecedores de punição se não "sairmos ao molde".

Exemplos de contratos mate riais:
Inibições econômicas. Precisamos encontrar as características que nos afastem da violência, medo e culpa...

a) “Você é idêntico ao seu avô” -  E assim um dos ancestrais toma posse do filho.
b) “Não aperte os botões, pois vai quebrá-los” - Quando não o deixam tocar em nada é porque você não tem espaço.
c) "O dinheiro é pecado" - Se acreditamos que o dinheiro é sujo, quando o ganhamos isso gera uma grande quantidade culpa.
d) "Quem se arrisca não petisca", "Mais vale um pássaro na mão que dois voando", "Mais vale o mal conhecido que o bem por conhecer" ... Abandonar território conhecido é uma deslealdade imperdoável e temos um medo ancestral em não ser readmitido no clã.

Tudo isso nos exorta a nos acomodarmos com um parceiro que já não contribui em nada, um trabalho insatisfatório, uma casa que não é um lar e também a um banco, um grupo de amigos, etc. Instalados num território para sempre, porque fomos ensinados que correr riscos é perder tudo, ao invés de sermos encorajados a seguir nossos desejos como um tão sábio de caminho de transformação.

Os contratos se cumprem por lealdade, mas também por medo das conseqüências. Digamos que haja um medo de punição, de que essas previsões (maldições) se realizem: "Se se divorciar, você ficar mal vista", "Se você se tornar um artista, viverá na pobreza". Um ato psicomágico para curar esse tipo de medo do fracasso embutido pelos pais, consiste na representar estas previsões, metaforicamente, diante deles.

Alejandro Jodorowsky nos diz em suas 10 receitas para a felicidade, "não há maior alívio do que começar a ser o que você realmente é. Desde a infância, nos impõem destinos alheios. Vale lembrar que não estamos no mundo para realizar os sonhos de nossos pais, mas o nosso.



domingo, 10 de agosto de 2014

Porta do Leão 2014

Por Kara Schallock

Nos temos preparado para outra Porta de Leão. As energias têm sido muito loucas, nos levando de um lado a outro. Precisamos estar ancorados e centrados como árvores com raízes profundas dentro da Terra, enquanto nossos ramos se mexem com fluidez no vento. Esta porta começou a 8 de agosto e culminará a 25 de agosto. O que acentuará seu poder é a super lua de 10 de agosto. Então, de que se trata esta porta? É Alcione, Fonte Mãe, que derrama Seu Amor através do cosmo para que entre em nós e em Gaia. As energias serão sentidas intensamente, portanto, se houver velhas energias escondidas profundamente dentro de vocês, serão reveladas. Muitos se sentirão sacudidos, assim como o poderoso Carvalho.

Este é outro passo em nossa Purificação, permitindo que nossa Verdade cristalina (clara) surja com mais força. Depois da Porta de Leão, continuaremos evoluindo e mudando, não obstante o período mais intenso se verificar entre 8 e 25 de agosto. Lembrem-se que já têm dentro de si mesmos o necessário para o que deve ser fortalecido e vivido. Esta energia se trata de tirar sua grandeza do armário… de viver sua vida como um mestre ascendido. Implica sabedoria. Quem são e ser quem são passo a passo. Vão devagar e verifiquem qualquer gravação antiga e inadequada, liberem-na e deem um passo à frente em seu Potencial. Esta é a próxima fase (para muitos), onde cada um se move com mais segurança até serem os mestres ascendidos da Terra.

Este é um grande momento de transformação, no qual temos trabalhado. Assim, que quase seguramente haverá muitas mudanças mais e, seja o que estiver ocorrendo em sua vida, seja bem vindo ou rejeitado, se manifestará por uma questão de maior evolução de vocês. Muitos mudarão de missão e se você é daqueles que não querem experimentar algo, não resista nem se incline demais ao drama. Sempre olhe sob a superfície e peça para ver o padrão, a energia velha ou a crença de que quer se libertar. Se acaso se sentir vítima, na percepção de qualquer coisa em relação a você, libere toda e qualquer energia de vítima. Porque essa energia lhes diz que são impotentes e que a vida acontece com vocês, sem seu consentimento.

Lembrem-se que são um ser espiritual soberano. Isto significa que são responsáveis por tudo em suas vidas (para seu maior crescimento e evolução... não para culpa ou imputação) e podem escolher como querem viver … uma vez que se liberem de ser uma vítima. Podem regular sua vida ao escolher quão rápido ou lentamente querem ir. Podem escolher como querem perceber os eventos de vida e como se sentir. Isso é muito diferente do passado, não é, quando foram submetidas ao mundo "lá fora" para os dizer como e o que fazer? A Porta de Leão vai ajudá-los a escolher.

Pode fluir ou pode lutar. Você decide. Posso lhe dizer que é mais fácil fluir. Fluir é estar no momento, aceitando o que é e então percebendo que a liberação é sem esforço, porque se deixa ir o apego que se tem da vida. Percam o controle, permitam. E, enquanto isso, escolham. Isso pode parecer contraditório. Mas não é, e é assim que o Novo é. Vocês criam, soltando e se abrindo, cuidadosos com o que necessita ser liberado e em que direção ir, com base no sentimento. Não faz falta o preocupar-se por nada nem fazer com que algo aconteça, porque esse é o controle do ego. Sejam guiados por sua alma. Já são transportados pela Graça. Façam-no de modo simples e amoroso. 

Ao permitir-se avançar (pensem em navegar num rio) relaxem e assim podem ver com mais clareza a mudança que deve ocorrer. De vez em quando, podem atravessar um redemoinho ou passar sobre uma folhagem. Está certo. Só desviem e continuem avançando. ‘Remem, remem em seu bote lentamente, corrente abaixo, felizes, felizes, a vida é um sonho’.

Podem ver a destruição, seja pessoal ou global, mas saibam que é apenas transformação. Tudo é meramente uma percepção. E suas percepções podem ajudá-los a ver aquilo que ainda retêm dentro de si mesmos e quer se transformar em Amor e Ordem Divina. Assim que, cada vez que façam um juízo, saibam que é a percepção que os leva a uma verdade nova ou velha. Vejam o que julgam. É o governo, os que não têm casa, uma cultura, uma pessoa, uma atitude?… Tudo percepção. O novo empurra o velho. Então, têm uma escolha baseada em como querem se sentir, para resolver o que está ocorrendo. Como se sentem quando julgam? Como se sentem quando estão em aceitação pelo que é? 

Como querem sentir-se? E lembrem-se que o modo como se sentem se irradia aos demais. O quê estão criando? Se estão sentindo algo que não queiram, transformem-no utilizando a Rosa Sagrada ou a Chama Violeta. E lembrem-se que as coisas acontecem em camadas. Então, enquanto pensavam que estavam liberando algo, era apenas para descobrir o Novo, era por isso. É assim mesmo para se tornar cristalino e Novo. Acontece passo a passo, camada por camada. Pense numa rosa. O núcleo interno (coração) empurra a pétala para se abrir, uma por uma. E, ao purificar a sua vida, você ajuda a purificar a vida dos outros também ... sem expectativa de resultado, porque todos nós temos uma escolha.

A luz que flui onda após onda afeta tudo e todos. Não só vai agitar os restos do que ainda não foi lançado e o que não seja Amor, mas se expandirá enormemente. Seu campo de energia se tornará elétrico, o seu corpo físico terá mais atualizações e, claro, sua vida vai refletir essas alterações. Ao receber a luz, libere-a para a terra. Utilizem a conexão com a terra para que não se sintam como se fossem explodir, por carregarem tanta luz. Podem também se sentir muito renovados e receber/entregar pequenos choques elétricos. Saiba que o seu sistema elétrico está recarregando e atualizando. Permitam que a luz flua através de vocês. Ajuda estar na natureza, como também fazer algo criativo. De fato, é para isso que serve a energia... para criar. 

Uma das principais energias da Porta de Leão é a Liberdade e com a Liberdade chegam as soluções mágicas e a orientação. A maneira de acessar isso é verdadeiramente estar aberto e positivo para receber e saber absolutamente que estão prontos e são verdadeiramente Divinos.

No entanto, se não estiverem prontos e não acreditarem que seja possível, este pode ser um momento desafiador. E a cada desafio há uma oportunidade para ver e saber quem você realmente é. Estejam conscientes de que ao se concentrar no desafio, haverá muita dualidade que surge com a única intenção de liberá-los e alinhá-los com Amor e com a Alma. Se estiverem numa luta com o ego, aproximem do ego, abracem-no e tranquilizem-no de que isso é maravilhoso e não há nada a temer, como fariam com uma criança pequena.

Assim, a 8 de agosto mantenham o desejo e a intenção de receber esta bênção. Abram-se e recebam sem hesitação e com a expectativa de obter uma enorme carga de Amor Divino. Fiquem longe de qualquer negatividade e sejam tudo o que realmente são. (Lembrem-se que podem fazer isso todos os dias, entre 8 e 25 de Agosto.)


***

Tradução para o Português: Jana de Paula

Traducción en Español: Fara González

Derechos de autor: pueden compartir cualquier parte de las Notas de Ascensión. Agradecería que se me acredite http://www.soulsticerising.com

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sábado, 9 de agosto de 2014

Human Angels

By Jana de Paula

foto by Thefabweb
Let's talk about angels. Angels are indeed a recurring theme throughout centuries of verbal history. Angels appear, undaunted or cruel, in the so-called sacred books that support the world's religions. Are found in abundance in a multitude of texts: apocryphal, cabalistic, shamanic, hidden texts, etc. Angels come in printed manuals on magic, alchemy, book of prayers, sympathies... There are also deck of cards of angels and  book of hours of the angels. Some among them are presented as black and horned angels .. or translucent and crowned. We found figures of chubby babies or with staid airs. Armed, avengers, redeemers, peacemakers, guardians ... The list of types is too long to be exhausted.

Never, in any era of history, angels have been forgotten or replaced ... In the early centuries of the Christian era, angels were even treated as business status, catalysts in councils of priests; and those who defended them ended in dark dungeons and suffered torture and ignominious death. But the interest about angels has never been exclusive of Christianity. In all religions and rites there are beings that serve as messengers among men and gods, and often they, themselves, are gods also. And, winged or not, they are always superior to human skills and are almost indomitable.

Nowadays, it is easier to find figures with angelic characteristics in comics. Paladins of justice , cyborgs , ferocious beasts, human victims of chemical errors ... The matters is that angels always put a ball above or beyond human.

But exist a rather of angel that all these others - myriads and myriads, legions , choir, court, flange, etc. - venerate. The embodied angel. The human angel. This type of angel is more difficult to be identified because, in general, not even he knows he's an angel. Are some angels who walk around , camouflaged themselves. Are rejected, chased, wronged, and - the worst of the worst - protected, victimized, used as examples of suffering, of addiction, of ruination.

Did you know your alcoholic relative who put to blush everybody in family gathering? He is an angel (knowing it or not). He is there to load once and for all the burden of his entire family for generations to lose sight. He is there to remove the stain of many acts committed by their ancestors, these acts that, in general, are not on the family tree, but have been practiced in the strictest confidence against defenseless beings and are unresolved, throbbing around ...

Maybe you have a friend or friend's friend who is a promiscuous woman. Extremely promiscuous. Or heard the cousin of an acquaintance who told to the doorman in front of about a young woman absolutely chaste, that suppressed any desire of her body, that never knew a sensual experience. Both are human angels. They release a multitude of other humans energy of rape, incest, sexual torture, psychological torture, etc.

Someone from your relations, in a bar table, perhaps told you a story about a human - male or female, adult or child - who served for years as a doormat for a whole family. This person was beaten, abused, used as bait, humiliated, robbed, cheated, was sucked and obviously was criticized. Another typical human angel.

The relative with mental problems, the most loving mother, the young junkie ... are all human angels licking the wounds of humanity, scab for scab. And in this new millennium, many of them begin to have glimpses of this angelic attribute and are hale and hearty. It is indeed comes a time that the blind see and the lame walk.

And last but not least, one of the most popular angel types. That is the rejected by almost all mankind here on Earth. Among many options of incarnation, they choose the unimaginable. They are the famished child, or the stinky toothless beggar. They choose to be a prostitute at last step of infamy. Are those for who the laws of men do not exist. They are entirely forgotten. Those who aren't accepted even on dark alleys. Those who spending life in distant prisons, innocents of all crimes. Those seen up in whole starved and flagellates villages. They are girls who someone has cut the clitoris and whose tears nobody sees.

They are also beings who live for a few months, a few days, a few minutes, a few second just to smile for their parents and say: "It's okay. Trust me".

Those human angels are not asking for healing, compassion, redemption. They do not cry out for justice. They do not go against entire armies, slaughtered by guilt. Neither will they, like specters, nudges the pseudo consciousness of those who do justice and compels compliance with the law during the time they are trying to sleep, poor angels they also, carrying on his back the faults of others. They not want the pain or suffering on anyone. They are not found among the 'benefactors' that take 'humanitarian' pictures to raise funds for any powerful institution of 'charity'.

They just exist. By free choice, voluntarily they decided to wear this costume, wear this character and live in all its nuances this role overlooked by Shakespeare. As outcasts they descend to this little planet, but they want an only thing - to be honored. And every and each of those experiences removes such sludge, sweeps so much dirt, extinguishes such hate ... that it is not surprise when they undressed the fancy, are seen as the faithful and true.

Nove sinais que indicam que você é uma alma velha


"Quantos anos você teria se você não soubesse quantos anos você tem?" ~Satchel Paige

Há um tipo especial de pessoa em nosso mundo que se encontra sozinha e isolada, quase desde o nascimento.

Sua existência solitária não é uma preferência ou um temperamento anti-social - é, simplesmente, sua idade. Velho de coração, velho na mente e de alma velha, essa pessoa é uma alma antiga que tem uma visão da vida muito diferente e muito mais amadurecida do que os que a rodeiam.

Como resultado, a alma velha vive sua vida internamente, seguindo seu caminho solitário, enquanto o resto do rebanho ao seu redor segue outro. Talvez você já tenha experimentado isso em sua própria vida, ou testemunhou isso em outra pessoa?
Se assim for, este artigo é dedicado a você, na esperança de que você venha a definir a si mesmo, ou melhor compreender um outro.

A "alma velha"

Robert Frost, Eckhart Tolle e até mesmo Nick Jonas foram assim chamados. Talvez até mesmo você tem sido chamado assim? Eu fui.
Como muitos outros, minha auto descoberta aconteceu após uma reunião com Don Mateo Sol, que me contou sobre sua infância de menino precoce, inteligente, que fizera amizade com os professores em vez de com os alunos, só porque eles eram muito diferentes dele.

À medida que ele me relatava sua incapacidade de descobrir interesse e conexão com as pessoas de sua idade, eu descobri que eu sentia o mesmo, e ainda o sinto. Se você ainda não descobriu se você é uma alma velha, leia abaixo alguns dos sinais reveladores.

Nove Sinais de que você é uma alma velha

1 - Você tende a ser um sozinho solitário
Porque almas velhas não se interessam pelas atividades e inclinações das pessoas de suas faixas etárias, consideram lamentável fazer amigos e têm dificuldade de se relacionar. Este é um dos grandes problemas da experiência das Almas Velhas.

O resultado é que... almas velhas tendem a estar sozinhas na maior parte do tempo. As pessoas simplesmente não facilitam para elas.

2 - Você ama o conhecimento, a sabedoria e a verdade
Sim ... isso parece um pouco grandioso e excessivamente nobre, mas a velha alma se encontra naturalmente a gravitar para o lado intelectual da vida.

Velhas almas inerentemente entendem que conhecimento é poder, sabedoria é felicidade e verdade é liberdade, então, por que não buscar essas coisas?

Estas atividades são mais significativas para elas do que ler as últimas fofocas sobre o último namorado de Snooki ou os últimos resultados do futebol.

3 - Você é espiritualmente inclinado
Velhas almas são mais emocionais e tendem a ter naturezas sensíveis e espirituais. Superação dos limites do ego, busca da iluminação e promoção do amor e da paz são as principais atividades desta Madre Teresa num corpo jovem.

Para elas, parece que quanto mais sábio se é, mais gratificante se torna o uso do tempo.

4 - Você compreende a transitoriedade da vida
Almas antigas são frequentemente atormentadas com lembretes não só de sua própria mortalidade, mas de tudo e todos ao seu redor. Isso torna a velha alma cautelosa e, às vezes, retirada, mas, sabiamente isso dita a maneira como vivem suas vidas.

5 - Você é pensativo e introspectivo
Almas velhas tendem a pensar muito ... sobre tudo. A sua capacidade de refletir e aprender com suas ações e as dos outros é o seu maior professor na vida.

Uma razão pela qual as almas velhas se sentem tão velhas no coração é porque aprenderam muitas lições através de seus próprios processos de pensamento; e possuem muito conhecimento sobre situações da vida a partir de sua capacidade de ficar em silêncio e observar atentamente o que se passa à sua volta.

6 - Você vê o quadro maior
Raramente as almas velhas se perdem nos detalhes superficiais de obter graduações inúteis, promoções no trabalho, empregos estúpidos e uma TV maior. Velhas almas têm a tendência de olhar a vida a partir de uma visão panorâmica, vendo qual é a maneira mais sábia e significativa de se abordar a vida.

Quando confrontadas com problemas, almas velhas tendem a vê-los como dores temporárias, passageiras, que só servem para aumentar a quantidade da alegria futura. Consequentemente, almas velhas tendem a ser plácidas, de naturezas estáveis​​, como resultado da sua abordagem à vida.

7 - Você não é materialista
Riqueza, status, fama e a última versão do iPhone ... isso só entedia as almas velhas. A velha alma não vê propósito em perseguir coisas que podem ser facilmente retiradas delas.

Além disso, almas velhas têm pouco tempo e interesse pelas coisas de curta duração na vida, pois lhes trazem pouco significado ou satisfação duradoura.

8 - Você foi uma criança socialmente inadaptada, estranha
Isso nem sempre é o caso, mas muitas almas velhas apresentam sinais estranhos de maturidade quando jovens. Muitas vezes, essas crianças são rotuladas como "precoces", "introvertidas", ou "rebeldes", por não se encaixar nos comportamentos tradicionais.

Em geral, estas crianças são extremamente curiosas e inteligentes; e notam a inutilidade de muitas coisas que seus professores, pais e colegas dizem e fazem, e de forma passiva ou agressiva resistem a elas.

Se você fala com o seu filho como se ele / ela fosse um adulto - provavelmente você já tem uma alma velha em suas mãos.

9 - Você apenas "se sente" velho
Antes de colocar um nome para o que eu sentia, eu experimentei certas sensações de simplesmente ser uma "pessoa idosa" por dentro. Os sentimentos que acompanham o ser de alma velha geralmente são: sentimento de desconfiança mundial, cansaço mental, paciência vigilante e calma destacada.

Infelizmente, muitas vezes essas características podem ser percebidas como de alguém distante e frio, o que é apenas um dos muitos Mitos da Alma Velha.

Assim como alguns idosos se descrevem como sendo "jovens de coração", assim também os jovens podem ser "idosos no coração".

Fonte: Energy Blog