quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Expansão Solar, a Divina Mãe Energia e a Experiência Multidimensional

Por Arcanjo Miguel através de Celia Fenn


Amada Família da Luz, à medida em que se prepara para as próximas poderosas energias do Equinócio e Eclipse, em Março de 2015, você atualmente sente os efeitos da atividade dinâmica e de expansão no Sol e no Sistema Solar. O Sol/Solaris está experimentando um "upgrade" em seu Campo de Corpo de Luz , para estar em ressonância harmônica com os Códigos de Luz Galácticos/Cósmicos do Grande Sol Central, transmitidos do Grande Sol Central no centro da Galáxia. Este processo está sendo guiado pelo Conselho Solar de Solaris e o Conselho Galáctico da Galáxia da Rosa Dourada (Via Láctea).

Enquanto estes necessários ajustes Solares são feitos no Corpo de Luz de Solaris, eles serão, é claro, sentidos também como "upgrades" similares no nível Solar de seu próprio Corpo de Luz. Isso irá iniciar uma recalibração das frequências em seu Corpo de Luz e seu Corpo Físico.

Este é um processo poderoso que você sentirá na Glândula Pineal e através do Sistema Nervoso, bem como na área do Plexo Solar.  Por um breve período você pode experimentar tensão, ansiedade, depressão, vertigens, padrões de sono interrompidos e sonhos intensos. Você também pode experimentar liberação de velhos padrões de medo associados ao fato de absorver e incorporar mais luz, à medida em que revela mais de sua Divindade Interna para o mundo externo. Isso irá facilitar como o processo de recalibração se conclui, em preparação para as grandes mudanças no planeta, em março.

Este processo irá permitir que o seu Corpo de Luz e seu Corpo Físico absorvam e transmitam mais da Luz Diamantina que está sendo recebida do Centro da Galáxia, dentro da Galáxia e via Solaris para a Terra. Irá permitir que vocês se tornem os Seres de Luz Diamantina Cristalina que estão emergindo na Terra na Nova Realidade.

A Chama Gêmea e a Incorporação do Divino Feminino ou Grande Mãe.

A Ativação dos Códigos Diamante na Terra atingiu o estágio onde as Chamas Gêmeas ou União do Sagrado Coração está sendo plenamente atingida.  Esta é uma união interna, onde o Divino Feminino e o Divino Masculino se reúnem na União Sagrada para criar a Nova Realidade.

Neste tempo particular, é a energia da  Grande Mãe  que está sendo sentida mais fortemente. Como Ma'at, a Guardiã da Balança Cósmica, ela está despertando em muitas pessoas. Há uma intensa energia que expressa seu eu, frequentemente, como Vácuo, vazio ou nada, mais do que como Manifestação.  Para muitos, ter que incorporar o Vazio é uma experiência assustadora, especialmente numa sociedade que valoriza atividade e produção.

Incorporar o Divino Feminino é incorporar também o nada e estar em paz com isso como parte dos ciclos da existência. Não tenha medo se você estiver "bloqueado" ou "preso", ou achar que você é um fracasso. Este é simplesmente o tempo em que vocês estão Sendo o Vazio, de modo a facilitar o nascimento de algo novo na Luz.

Estar Sendo apto a levar este Vazio ao equilíbrio com Criação e Manifestação é o trabalho da Grande Mãe Cósmica. Manter esta energia dentro de si mesmo é incorporar a Grande Mãe Cósmica.
Enquanto realiza a Incorporação do Divino Feminino você está facilitando o Equilíbrio de toda a vida na Terra. Você se torna Quan Yin também, o fio condutor de Amor e Compaixão; e a ponte para a energia que ama e nutre todos os seres vivos.

Amada Família da Luz, enquanto você incorpora este Divino Feminino, você ajuda na sustentação, amor e renascimento da Terra.  Este é o segredo primordial, irrevogável, dos Códigos do Mistério do Gral, a renovação de vida e amor na Nova Era através do processo Alquímico da União Sagrada. É uma união interna profunda de todos os aspectos do Eu, transmutando as velhas energias no Novo Diamante de Luz Cristalina.

À medida em que incorpora a Grande Mãe, você se torna o Gral, o Cálice da Luz Diamante. Isso flui de você para dentro da criação de uma Nova Terra e uma Nova Realidade. No tempo certo, o Divino Masculino dará o passo para manifestar esta Nova Realidade na Forma Material.

O Processo da Realidade Multidimensional e a "Fase da Dissonância do Tempo"

Ao mesmo tempo em que está trabalhando com estas mudanças em Energia de Luz, você também se familiariza com suas habilidades de Mestres da Luz.  Isso está exigindo que você seja altamente qualificado em dimensões mutáveis, enquanto também muda Linhas de Tempo e Fases de Tempo. Isto faz surgir um efeito que nós chamamos de "Fase da Dissonância do Tempo".

Esta"dissonância" ocorre quando seu Corpo de Luz tem que rapidamente se comutar entre diferentes linhas de tempo e ritmos de tempo.

Sua Terra está agora situada na 5ª Dimensão de Luz. Muitos dentre os habitantes da Terra escolheram, por ora, permanecer na ilusão da 3ª Dimensão, que inclui dualidade, conflito e participação emocional em "dramas" de abuso e vitimização. Na 5ª Dimensão de Luz, a percepção de Unidade e interconexão se torna mais importante, à medida em que cria uma sociedade pacífica e sustentável.  Na 6ª Dimensão de Luz, Magia e Imaginação são os modos primários de percepção, com Mistério e Milagres ocupando o centro do palco; e, na 7ª Dimensão de Luz, você penetra na Mestria da Tecnologia de Alma de Mudança Dimensional.

Neste exato momento, Amados, vocês estão aprendendo como adquirir a mestria desta prática.  Em qualquer dia, você pode mudar da 3D para a 4D (Espiral de Tempo) e daí para 5D e 6D, várias vezes. Em cada mudança, seu Corpo e seu Corpo de Luz mudam a Frequência de Luz e o Ritmo.

A 3D é uma frequência muito baixa, mas manifesta alta atividade e estresse no nível físico. A 5D é mais lenta e a 6D ainda mais lenta em termos de percepção, enquanto você se aproxima de um estado de "não tempo" e AGORA esta é a essência nas Mais Elevadas Formas de Consciência.

A mudança entre alta atividade e absoluta imobilidade pode criar um sentido de dissonância e ansiedade. Muitas pessoas se sentem ansiosas, bloqueadas, buscando uma razão de por que "nada acontece", quando, de fato, estão experimentando a profunda paz das Mais Elevadas Dimensões de Consciência.

Muitos de vocês escolheram, no Nível da Alma, continuar a ter aventuras na 3D, enquanto também vivem e criam nas altas dimensões. Esta é a essência da Multidimensionalidade. Vai levar um tempo para seu Corpo e Mente se acostumarem as estas mudanças de Fases de Tempo entre níveis de Percepção e Frequência.

Nós desejamos muita Alegria em sua Jornada na Terra!


Tradução para o Português por Jana de Paula

Fonte: Postado originalmente em Starchild Global with Celia Fenn, no seguinte link http://www.starchildglobal.com/channels-and-articles/solar-expansion-the-divine-mother-energy-and-multi-dimensional-experience/

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Lata dágua na cabeça

Crédito da imagem: Saber Cultural (Artista: Beth Marques)

Por: Jana de Paula


Quando, em junho de 2001, eu viajei a trabalho para Tel-Aviv uma particularidade atraiu minha atenção. Não foi o charme discreto das mulheres que tentam - sem sucesso - esconder sua beleza. Não foi a visão de placas de energia solar em cada teto de cada casa ou prédio. Não foi a imagem da areia vermelha do deserto cobrindo belos automóveis. Não foi nem mesmo o fato de na cidade, como em toda Israel, se respirar profundamente religião. O que fixou minha atenção foram os canteiros. Em Tel-Aviv, a Nascida do Deserto, não há calçada, esquina, pequena praça ou amplo paço em que não haja canteiros. E entre a terra (esta negra, fértil) que abriga a vegetação, minúsculas mangueiras a borrifar água, ininterruptamente. Não vi sequer uma folha crestada.

Todos os sentimentos desta minha inesquecível viagem retornaram ao meu suposto hoje, dia 5 de fevereiro de 2015. E foi um artigo a me trazer de volta este belo momento. Artigo do site UOL discorre sobre o fato de os cariocas serem os brasileiros que mais desperdiçam água, a uma taxa superior à definida pela ONU. Aí, os pensamentos correram soltos como cavalos selvagens. Tentei segurá-los pela crina, um a um. 'Nós, os cariocas, somos todos meio índios. Talvez esteja no nosso DNA a abundância de tudo o que havia aqui antes da colonização... Rios, riachos, cachoeiras e o calor e o sol a nos convidar para ás águas de Iara...' 

Mas o cavalo é selvagem... e não amansa com a piada. Ao contrário, desabala. E empina num fevereiro da minha infância, quando ainda estava em voga uma marchinha de Carnaval - ou seriam meus pais que punham o disco da Marlene na vitrola? - e que começava assim: "Lata d'água na cabeça, lá vai Maria, lá vai Maria..." E minha mãe dizendo: 'Desliga esta torneira, menina!' ou 'Acaba esse banho, garota'. Não. Não fui criada numa 'cultura de desperdício'. Mas, lembro da abundância. Havia uma bica na esquina da minha rua. Uma bica! Era pouca coisa, é verdade, mas, lá, eu e meus comparsas nos molhávamos sem as birras das mães, todas desesperadas com a 'lata d'água na cabeça'.

O cavalo branco retorna à Israel, décadas depois - ou foi antes? Da janela do ônibus de turismo, vejo dois mundos: os milagrosos canteiros de Tel-Aviv que zombam do deserto e minha abundância hereditária das fontes murmurantes onde eu mato a minha sede e onde a lua vem cantar... Já em 2001, há 14 anos, a imprensa alertava para riscos de apagões e escassez de água em nossas terras. Inclusive houve um apagão uns dois ou três anos depois, não me recordo ao certo - entenda, cavalos até voam mas não têm relógio.

E eu pensava daquela janela refrigerada: que importa se é deserto ou alagado? O que conta é a vontade e mais uma coisinha, coisa pouca mesmo: a vontade de ser abundante. Não basta fazer brotar uma cidade do deserto, esta cidade precisa de verde!

E volta Maria com a lata d´água. Havia água no Rio de Janeiro naquele fevereiro perdido no tempo. O que não havia era inteligência para fazer a água chegar às casas dos cariocas. E havia, é claro, o 'romantismo do samba', a vontade de tocar pandeiro e cuíca com o sofrimento, a escassez. Que lindo! Maria, sofredora, que 'sobe o morro e não se cansa e pela mão leva a criança'. O samba é, de fato, maravilhoso, a poesia bela. Mas o subjacente é a consciência da escassez. Para a 'minha bica' continuar a jorrar, Maria tem que subir o morro com a lata d'água na cabeça.

De repente, recebo um leve coice do cavalo rubro, quase um carinho, apenas para me lembrar que ele está ali, bufando no meu cangote... E volto à matéria do UOL que, vejo agora, repete uma outra, do Estadão. Segundo a pesquisa divulgada, os cariocas gastam mais do que o consumo per capta recomendado pela ONU, "com base em padrões europeus". Oquêquiéissô? Mais um padrão de medição? E de que vale isso? Europeus? Hã? Os recursos hídricos do Brasil e da Europa são semelhantes? Na Europa faz 40 graus com sensação de calor (outro padrão) de 45 graus? Por que a ONU mediu isso? De que adianta medir quantas pessoas morrem de fome no mundo se, mesmo com o padrão de morte per capta definido, continua-se a morrer de fome?

Lá vai Maria... La vai Maria...

Fiz uma pesquisa superficial, boba mesmo, no Google e, sem olhar todas as outras trocentas respostas às minhas palavras de busca, deparei logo como este levantamento sobre Bacias Hidrográficas do Brasil - principais bacias, mapa, localização, rios, onde são listados, por quilômetros quadrados, os principais mananciais, ou seja, as fontes murmurantes onde eu mato a minha sede e onde a lua vem brincar. E, desta vez, a morena sestrosa perdeu seu olhar indiferente e o mulato ficou menos inzoneiro. A 'minha bica' tem Sete Milhões e Duzentos e Noventa e Três Mil quilômetros quadrados de água! Uau!

Meus pensamentos estão cada vez mais intratáveis, selvagens, indóceis. Não serei mais capaz de segurá-los. Vou soltar meus dentes e unhas de seus pelos e carnes. E vou soprar nas suas narinas para espicaçá-los ainda mais e finalmente deixá-los ir, libertos. Monto o Cavalo Alado que me leva para um mundo brilhante e brumoso. Distingo entre a névoa uma pedra nacarada, onde leio, incrustada a ouro, uma das frases atribuídas a Sir Francis Bacon. A frase está em latim, mas eu a leio com facilidade: "Conhecimento é poder". O Pégaso relincha. Ainda não é isso! Agora sou eu que bufo e resfolego e escoiceio... Ah! Finalmente! O conhecimento liberta do poder que escraviza. Obrigada, Sir. Faltava a tradução...

Volto ao presente. Estou meio apagada no sofá, suando em bicas. A chuva, pela qual tantos bateram o tambor, cai fulminante, corta o fornecimento da energia elétrica e eu derreto aos 35 graus com sensação de calor de 45 graus.

La vai Maria... Lá vai Maria...

Obrigada aos compositores, músicos e cantores que tão poeticamente definiram a consciência de massa da escassez e da abundância. Deixa cantar de novo o trovador...



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