Por Jana de Paula
Durante três ou quatro dos anos mais duros da minha vida, eu
frequentei a Igreja de São José, na Rua Primeiro de Março, no Rio. Um prédio de
algumas centenas de anos, lindo, encravado entre arranha-céus, barulho e multidão.
De início, mal olhava para a grande imagem do santo no altar. Mantinha-me diante de uma
capela no canto, onde havia uma imagem de Jesus Cristo, de túnica branca e
manto carmesim. Misturava tudo. Rezava a Grande Invocação. Fazia Decretos do Eu
Sou. E ficava imaginando se eu seria expulsa de lá, caso o padre soubesse
disso. Cada um desses meus momentos era de pura alegria, quase êxtase.
Na primeira vez que fui a uma missa no dia 19 de Março (Dia
de São José e um dos dias dedicados à Saint-Germain) nesta Igreja, me espantei
com a multidão que se comprimia entre os bancos, só para agradecer ao ‘Pai de
Jesus’ as graças recebidas e, é claro, pedir por outras. Eu estava numa maré de
pouca grana, bem pouca mesmo. E qual não foi minha surpresa, quando uma mulher
me abordou, ao final da missa, para me dar um saquinho com uma moeda dentro,
enrolada num papelzinho aonde vinham escritas palavras de agradecimento pela
abundância recebida.
No papelzinho vinha escrito algo como ‘guarde todo seu
dinheiro trocado neste saquinho junto à moeda e você nunca mais ficará sem dinheiro’.
É claro que eu não sabia que aquilo era um tipo de ‘tradição’. Há muito tempo
que não frequentava missas... Mas, a partir daquele dia, guardei todo meu
dinheiro no saquinho... E o milagre se fez.
Já tinha havido a Convergência Harmônica e acabávamos de dar
o Salto Quântico, mas eu não sabia disso com minha mente ou minha consciência
de pequeno humano. A única coisa que eu ‘possuía’ era o “Livro de Ouro” do
Mestre Saint-Germain, desgastado de tanto uso. E continuei frequentando a Igreja
de São José, sempre que ia ao centro da cidade. O dinheiro começava a ‘entrar’
e, de vez em quando, deixava algum na ‘caixinha de esmolas’.
Um dia, estava eufórica e agradecida por alguma graça
recebida (embora nem me lembre mais de qual). Flanava pela Rua São José em
direção à Igreja. Queria partilhar aquele momento com Jesus e São José. Na
euforia, deixei meus óculos caírem, enquanto a atravessava a Rua Primeiro de Março. É uma rua
movimentadíssima, uma das mais movimentadas do Centro. Quando ia cruzar o
portal da Igreja, um homem me abordou:
“- Você deixou seus óculos caírem.”
Eu deixara meus óculos caírem no meio de uma rua onde, junto
comigo, atravessavam umas cem pessoas, os carros indóceis para dar a partida...
e meus óculos não apenas estavam intatos, como alguém teve a pachorra de
pegá-los e me entregá-los! Desde esse dia fiquei mais ousada e meus papos com
meus Dois Amigos ficaram mais e mais animados.
Ainda fui a mais uma ou duas Missas do dia 19 de Março.
Tinha colocado aquela data na minha agenda. Mas, meus Amigos sabiam que meu Eu
Realizado tinha outros planos prá mim. Assim que, enquanto me preparava para a
Festa do dia 19 de Março de 2011, um compromisso inadiável com a minha filha me
levava para longe da minha igreja predileta, na véspera daquela data. Eu
resisti. A mente começou a trabalhar: alguma coisa ‘ruim’ estava me afastando
dos meus Amigos, bloqueando meu forte desejo de partilhar mais um momento de
êxtase com eles. Mas não tinha jeito. Eu precisava estar em Nova Friburgo durante aquele
fim de semana com a minha filha. E fui.
Mas não havia desistido. Já em Nova Friburgo – que naquele ano
tinha recebido uma ‘atualização das águas’– e enquanto minha filha estava na
reunião pela qual havíamos subido a serra, entrei numa igreja situada à praça
principal da cidade. Nem passei do umbral. Algo muito forte me disse: ‘Saia já
daqui. Pare de buscar as coisas do lado de fora’.
A ‘função’ das minhas visitas às Igrejas estava concluída.
De lá para cá, a história é Lenda Viva. Foi um mergulho constante em Mim Mesma.
Neste dia começava a minha Contagem Quântica para o 21 12 2012. Estive absolutamente
Presente no momento em que o Relógio Quântico girou, vibrando cada fibra do meu
Ser.
Recordo-me de tudo, mais uma vez, nesta véspera do dia 19 de
Março de 2015, apenas para dizer ao meu Muito Amado e Querido Mestre Adamus
Saint-Germain que eu não esqueci. Não esqueci, porque não
é para esquecer. É para lembrar e aceitar e confiar e permitir. E também para
dizer a Ele que eu não me importo com a Sua risadinha, sempre que guardo meus
trocados no meu Saquinho de São José. Sim, Mestre, eu posso ser teimosa, mas eu
O amo.
E o mais maravilhoso de tudo isso é que Dia de Saint-Germain é Dia de Bençãos. Dia em que jorram as partículas vivas de Pura Energia
Neutra para todos nós e sobre as cidades e países em que vivemos. Prepare seu
Ser nestas 24 horas, porque vai chover Amor.
Feliz Dia de São José!
Crédito:
Foto panorâmica da Igreja de São José by Antonio Lopes
Foto panorâmica da Igreja de São José by Antonio Lopes
https://fotola.com/www-fotola/2004/Aug/cbclopes41318de1eae9d-web.jpg
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